gostaria de compartilhar um pouco do muito que vejo,gosto ou mesmo, desejo. Coisas simples,complexas,belas aos olhos de alguns e nen tanto aos de outros. Tudo isto se encontra em qualquer lugar,lugar algun e mesmo em todos os lugares,daí a escolha do nome, partout.
Thursday, September 21, 2006
Notre dame de Paris
Crème Brûlée
La crème brûlée peut être aromatisée de toutes sortes de parfums : zeste de citron, extrait de café, liqueurs diverses, essence de fleur d’oranger ou d’amande, ...
Ingrédients pour 6 personnes :
2 oeufs et 8 jaunes d’oeufs
160 g de sucre en poudre
2 cuil. à café de vanille liquide
80 cl de crème fleurette
75 g de cassonade
Préparation :
Mélangez, soigneusement, les oeufs entiers avec les jaunes, le sucre et la vanille sans faire mousser votre mélange
Ajoutez peu à peu la crème fleurette
Versez votre préparation dans un plat à gratin ou dans des ramequins et faites cuire votre crème, à 130° C, pendant 40 min
Laissez refroidir dans le four entrouvert, puis placez au réfrigérateur et laissez reposer environ 12 heures
Juste avant de servir, saupoudrez la crème froide de cassonade et faites-la caraméliser sous le gril du four, en la surveillant constamment : le caramel doit roussir
Wednesday, September 20, 2006
British breakfast tea
Acordei meio sem jeito já eram quase sete e meia de uma manhã meio preguiçosa em Londres,mais ou menos sete passos e estou no banheiro de carpete azul com um cheiro de lavanda que me deixa ainda com mais vontade de voltar pra cama. Do banheiro mesmo ouço Gerry que arruma a mesa pro café, os mesmos sons de todos os dias, a louça branca que toca a mesa, as pequenas colheres de prata que se encostam. Lavo o rosto e o sono vai desaparecendo aos poucos, volto ao quarto e me bastam alguns minutos apenas pra que eu me troque,desça e vá até a cozinha. Quando chego tenho sempre a mesma visão, a mesa posta com capricho, Syd que lê o jornal na salina após a cozinha, Gerry a cuidar do jardin. E com os mesmos gestos de sempre, vou até a chaleira elétrica, me sivo de água na temperatura certa, coloco um sachet de chá inglês, depois de bem temperado, basta uma nuvem de leite frio, ideal pra começar bem mais um dia.
Good day!
Good day!
Tuesday, September 19, 2006
l´étranger
Não há sensação mais pertubadora do que sentir-se alheio às coisas que acontecem ao seu redor.Coisas que as outras pessoas dariam importancia tamanha que quando você se mostra inerte perante as mesmas, é como declarar-se um ser bizarro, como um estranho no ninho, ou mesmo um estrangeiro em seu próprio país. O que grande parte das pessoas não conseguem conceber é que pode-se sentir de formas diferentes, não há que se morrer de rir quando assistindo uma comédia, ou mesmo,se desfazer em prantos quando de uma dor. Na verdade o que eles não compreeendem é que nossa dor é tão, ou mais intensa que a deles mesmos.
Recebi de uma amiga pelo orkut
já me matei faz muito tempo
me matei quando o tempo era escasso
e o que havia entre o tempo e o espaço
era o de sempre
nunca mesmo o sempre passo
morrer faz bem à vista e ao baço
melhora o ritmo do pulso
E clareia a alma
morrer de vez em quando
é a única coisa que me acalma.
(Paulo Leminski)
me matei quando o tempo era escasso
e o que havia entre o tempo e o espaço
era o de sempre
nunca mesmo o sempre passo
morrer faz bem à vista e ao baço
melhora o ritmo do pulso
E clareia a alma
morrer de vez em quando
é a única coisa que me acalma.
(Paulo Leminski)
Friday, September 15, 2006
Moulin rouge
Sahara
O sol já se fazia presente e me acordava de maneira nada sutil, como uma mãe zanganda querendo que o filho se apresse e vá logo pra escola. Teimei por alguns instantes esquecer que havia um dia inteiro pela frente e quis continuar meu sono, mas mesmo que insistisse o calor dos trópicos não permitiria.Ainda meio hesitante rolei na cama e súbito saltei pra bem longe como quem quer livrar-se da preguiça.O dia prometia ser daqueles, em que qualquer caminhada leve de 10 minutos deixa qualquer um em estado de miséria, como se o Sahara tivesse sido transportado pra estas bandas, e nem temos por aqui toda aquela exuberância pra pelo menos se imaginar um tuaregui,séculos atrás a procura de algum tesouro escondido numa piramide ainda incognita. em vão percebo que não adianta muito estes devaneios, e o melhor a fazer é chegar logo ao trabalho, no refúgio do ar condicionado, senão estas pequenas manchas sob os braços vão se agigantar, ou ainda me afogo em meu próprio suor,ufa!!
Thursday, September 14, 2006
Again and again
Again and Again
Again and again, however we know the landscape of love
and the little churchyard there, with its sorrowing names,
and the frighteningly silent abyss into which the others
fall: again and again the two of us walk out together
under the ancient trees, lie down again and again
among the flowers, face to face with the sky.
Rainer Maria Rilke
Wednesday, September 06, 2006
Vermeer
Une valse à mille temps
Sempre soube quem era Camille Claudel, mas só fui ter noção da força de seu trabalho depois de assistir ao filme com a bela Isabelle Adjani. Como uma pessoa tão genial, com uma vida tão sofrida pode produzir uma obra com tamanha grandeza. A impressão que se tem ao visitar o museu Rodin pela primeira vez é que seu talento supera o de seu mestre e amante. Tenho um livro em casa com a obra de Mlle Claudel, com dua fotos simplesmente magnificas,uma em plena juventude, o brilho no olhar de quem tem o mundo pela frente, e outra ao final do livro, aterradora, quando já internada no manicômio, no final de sua vida, sentada numa cadeira, parece implorar pela liberdade que lhe foi tirada. e a nós resta admirá-la et danser la valse á trois, cent, mille temps....
Tuesday, September 05, 2006
Aujourd´hui
Tem dias realmente que tudo deveria dar certo como pensamos. vocês não acham que há dias em que nossa cabeça funciona de tal maneira que esse deveria funcionar como um dia modelo para todos os outros? Pois é, hoje foi ,ou melhor está sendo um dia daqueles, onde tudo que você pensa dá certo mas na hora de colocar tudo em prática, bem não era bem assim que eu havia imaginado...que remédio senão esperar pelo amahã.
À demain!
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